Antes de mais nada, aprecie a imagem abaixo:
Ultra Deep Field: Telescópio Espacial Hubble | NASA |
Pode não parecer, mas você acaba de voltar no tempo. Mais especificamente, seus olhos passearam pelo registro mais profundo que temos do universo, mostrando cerca de 5,5 mil galáxias com idades que chegam a 13,2 bilhões de anos. Algumas das mais distantes e desbotadas se formaram quando o cosmo era uma criança de “apenas” 450 milhões de anos. Foi o telescópio Hubble quem tirou esta foto, ao passar cinquenta dias e dois milhões de segundos captando a luz do mesmo pedacinho de céu. Com o chamado Campo Extremamento Profundo do Hubble, os astrônomos puderam estudar detalhes antes inacessíveis do universo primitivo.
Agora pense que esta amostra exuberante de milhares de galáxias longínquas, cada uma com suas cores, formas e (por que não) civilizações, nada mais é do que uma ínfima fração do total de galáxias no universo observável. E aqui vale esclarecer que o cosmo é muito maior do que aquilo que conseguimos enxergar dele – só podemos ver os objetos cuja luz teve tempo de chegar até aqui. Afinal, mesmo sendo a coisa mais rápida que conhecemos, a luz ainda viaja devagar, quando falamos em distâncias cósmicas. Os astrônomos acreditam que, se não for infinito, nosso universo certamente está muito perto disso.
De qualquer forma, estudos estimam que existam entre 100 bilhões e 200 bilhões de galáxias somente na parte do espaço que já se revelou para nós. Estima-se que a população global chegou a 7,7 bilhões, em abril de 2019. Então, se fizermos alguns cálculos simples, chegamos a um resultado um tanto filosófico e bastante nebuloso – existem pelo menos 15 galáxias, cada uma delas com centenas de bilhões de sóis, para cada ser humano no planeta. E nós, aqui, nos matando por um pedacinho de chão para viver, ou então por um cubículo no centro da cidade para morar.
Fonte: Revista Galileu
Edição: Cosmos Brasil
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